dezembro 03, 2011

PIERCING

dezembro 03, 2011 0
E ae galera das 8ªs e 7ªA, foi um prazer trabalhar com vocês!!!
Acreditem, sentirei falta!!! São muito diferentes de muitos que se dizem melhores.
As lembranças são nossas, e ninguém é capaz de tirá-las de nós!
TEREI ÓTIMAS LEMBRANÇAS DAQUI!!!!!!
Professor Samir.

Quero deixar essa música para reflexão...
espero que gostem... e rejeitem a HIPOCRISIA


PIERCING - Zeca Baleiro

"Quando o homem inventou a roda
logo Deus inventou o freio,
um dia, um feio inventou a moda,
e toda roda amou o feio"

Tire o seu piercing do caminho
Que eu quero passar
Quero passar com a minha dor 4X

Pra elevar minhas idéias não preciso de incenso
Eu existo porque penso
tenso por isso existo

São sete as chagas de cristo
São muitos os meus pecados
Satanás condecorado
na tv tem um programa

Nunca mais a velha chama
Nunca mais o céu do lado
Disneylândia eldorado
Vamos nós dançar na lama
Bye bye adeus Gene Kelly
Como santo me revele
como sinto como passo
Carne viva atrás da pele
aqui vive-se à míngua
Não tenho papas na língua
Não trago padres na alma
Minha pátria é minha íngua
Me conheço como a palma
da platéia calorosa
Eu vi o calo na rosa
eu vi a ferida aberta
Eu tenho a palavra certa
pra doutor não reclamar
Mas a minha mente boquiaberta
Precisa mesmo deserta
Aprender aprender a soletrar

Tire o seu piercing do caminho
Que eu quero passar
Quero passar com a minha dor 4X

Não me diga que me ama
Não me queira não me afague
Sentimento pegue e pague
emoção compre em tablete
Mastigue como chiclete
jogue fora na sarjeta
Compre um lote do futuro
cheque para trinta dias
Nosso plano de seguro
cobre a sua carência
Eu perdi o paraíso
mas ganhei inteligência
Demência, felicidade,
propriedade privada
Não se prive não se prove
Dont't tell me peace and love
Tome logo um engov
pra curar sua ressaca
Da modernidade essa armadilha
Matilha de cães raivosos e assustados
O presente não devolve o troco do passado
Sofrimento não é amargura
Tristeza não é pecado
Lugar de ser feliz não é supermercado

Tire o seu piercing do caminho
Que eu quero passar
Quero passar com a minha dor 4X

O inferno é escuro
não tem água encanada
Não tem porta não tem muro
Não tem porteiro na entrada
E o céu será divino
confortável condomínio
Com anjos cantando hosanas
nas alturas nas alturas
Onde tudo é nobre
e tudo tem nome
Onde os cães só latem
Pra enxotar a fome
Todo mundo quer quer
Quer subir na vida
Se subir ladeira espere a descida
Se na hora "h"o elevador parar
No vigésimo quinto andar
der aquele enguiço
Sempre vai haver uma escada de serviço

Tire o seu piercing do caminho
Que eu quero passar
Quero passar com a minha dor 4X

Todo mundo sabe tudo todo mundo fala
Mas a língua do mundo ninguém quer estudá-la

Quem não quer suar camisa não carrega mala
Revólver que ninguém usa não dispara bala
Casa grande faz fuxico quem leva fama é a senzala
Pra chegar na minha cama tem que passar pela sala
Quem não sabe dá bandeira quem sabe que sabia cala
Liga aí porta-bandeira não é mestre-sala
E não se fala mais nisso
Mas nisso não se fala
E não se fala mais nisso
Mas nisso não se fala
E não se fala mais nisso
Mas nisso não se fala
E não se fala mais nisso
Mas nisso não se fala

Tire o seu piercing do caminho
Que eu quero passar
Quero passar com a minha dor 4X


PAZ A TODOS!!!

novembro 23, 2011

O HOMEM BÔNUS!

novembro 23, 2011 0

A palavra INVOLUÇÃO, pode ter os seguintes significados:
* Na linguaguem coloquial, involução é o contrário de evolução; 
* Em biologia, involução é um processo de regressão orgância; 
* Em matemática, involução é uma aplicação que é inversa a si própria.

abra a imagem em nova aba para melhor visualização


Fonte: retirado do blog "Fruto do Meu Quintal" da professora estadual Eva Rocha.
http://eva-rocha.blogspot.com/2010/03/blog-post.html#links

O Homem da cabeça de papelão!

O HOMEM DA CABEÇA DE PAPELÃO
Escritor: João do Rio numa adaptação para quadrinhos

Qualquer coincidência seria mera semelhança?

Fonte: Retirado do blog "Fruto de Meu Quintal" da professora estadual Eva Rocha.
clique na imagem para melhor visualização






novembro 22, 2011

PROJETO XADREZ

novembro 22, 2011 1
PROJETO XADREZ
Professor Orgazinador e Responsável: 
Ari (Ed. Física)
[em construção]














setembro 24, 2011

6 Ilustrações e 1 conto - 7ªA

setembro 24, 2011 0
Atividade de Língua Portuguesa com o conto "Uma Vela para Dario" de Dalton Trevisan.
Ilustrações feitas pelos alunos da 7 série A.
Professor Samir

Eduardo Felipe
Gabriel Martins da Silva
Taynê da S. Prestes

Isabela Fernandes Neves

Vitor Hugo Souza de Silva

Tamires S. Santos

UMA VELA PARA DARIO
Dalton Trevisan

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

Conto retirado do livro " Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século" pag. 279 e 280. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

setembro 07, 2011

7 de Setembro: DIA DA INDEPENDÊNCIA

setembro 07, 2011 0
GRITO DO IPIRANGA pintado por Pedro Américo

"Antes de mais nada é interessante apontar, para quem não sabe, as diversas inverdades estampadas na tela. Para começar, vale dizer que os fogosos corcéis montados por dom Pedro 1o e seu cortejo, na realidade, eram simplesmente mulas - um tipo de cavalgadura menos heróico, mas muito mais adequado ao duro percurso que os viajantes faziam. Eles tinham acabado de subir a serra do Mar, vindo de Santos.

Numa viagem como essa, por sinal, ninguém estaria usando os luxuosos uniformes apresentados. Com toda certeza, estariam usando trajes mais simples e mais práticos, provavelmente sujos do pó e da lama do caminho. Para piorar, o próprio dom Pedro não poderia estar tão exaltado e bem disposto assim como o artista o representa. Afinal, ele havia parado naquele local em função de uma diarréia que o atormentava, devido aos seus excessos alimentares em Santos, na véspera."

FONTE: OLIVEIRI, Antonio Carlos. Independência ou morte! A representação idealizada de um fato histórico. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u25.jhtm
Acesso em 19 de Setembro de 2010.

O HINO DA INDEPENDÊNCIA 

D. Pedro compondo o Hino da Independência pintado por Augusto Bracet

Segundo a lenda, a música foi composta por Dom Pedro I às 16 horas do mesmo dia do Grito do Ipiranga aos 7 de Setembro de 1822. No ínicio o hino foi adotado como Hino Nacional, e como estava fortemente associado à figura de D. Pedro I, passou a perder prestígio concumitantemente ao Imperador que renunciou o trono (abdicação) em 7 de Abril de 1831 em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II.


aperte o play para ouvir

HINO DA INDEPENDÊNCIA
LETRA: Evaristo Ferreira da Veiga
MÚSICA: Dom Pedro I
versão Governo Federal

Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo juvenil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

setembro 04, 2011

PROPAGANDAS 7ª Série - Licão 1 Vol. 3

setembro 04, 2011 0
Comercias como sugestão para realização do trabalho em grupo na página 11 do caderno de Língua Portuguesa Volume 3 para 7ª Série. Professor Samir

Serão analisados 3 propagandas: uma na qual aparece apenas jovens, outro com idosos e a terceira propaganda onde apareça grupos sociais historicamente discriminados, afrodescendentes e homossexuais.


COMERCIAIS COM JOVENS








COMERCIAIS COM IDOSOS










COMERCIAIS COM NEGROS




COMERCIAL DE PORTUGAL!!!

COMERCIAL DA FRANÇA!!!

COMERCIAL DOS E.U.A.






COMERCIAIS COM HOMOSSEXUAIS
não foram encontrados comercias nacionais


COMERCIAL DA FRANÇA


COMERCIAL INTERNACIONAL


COMERCIAL DA FRANÇA

COMERCIAL DA AUSTRIA

COMERCIAL DOS E.U.A

junho 28, 2011

Músicas: ANA E O MAR / NA SUA ESTANTE 8ª série

junho 28, 2011 0
Atividade para 8ª série.
Vol. II - Professor Samir

ANA E O MAR
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli


Veio de manhã molhar os pés na primeira onda
Abriu os braços devagar e se entregou ao vento
O sol veio avisar que de noite ele seria a lua,
Pra poder iluminar Ana, o céu e o mar

Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada no farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol

Ana aproveitava os carinhos do mundo
Os quatro elementos de tudo
Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouros de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar

 (REFRÃO)
Ana e o mar... mar e Ana
Histórias que nos contam na cama
Antes da gente dormir
Ana e o mar... mar e Ana
Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar

Quando Ana entra n'água
O sorriso do mar drugada se estende pro resto do mundo
Abençoando ondas cada vez mais altas
Barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar
Desse novo amor... Ana e o mar

FAÇA O DOWNLOAD DA MÚSICA

Vamos refletir...

  • O título da música possui dois substantivos: um próprio e um comum que é usado como substantivo próprio, no entanto é pronunciado um 3º nome durante a música. Qual nome?
  • Em que horario e lugar se "passa o início da música"?
  • Que tipo (s) de relação/situação entre os humanos pode ser entendida também com a narrativa da música?
  • "histórias que nos cantam na cama antes da gente dormir". Que histórias são essas?
  • Se pensarmos que o infinito é algo que se estende para a eternindade e que todos nós somos únicos e por tanto estamos todos em extinção. Qual relação esse pensamento tem com a seguinte frase: "todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar"?

NA SUA ESTANTE
Pitty



Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
"Cê" acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você "tá" sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido

Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam

E essa abstinência uma hora vai passar...

Vamos refletir...

  • Segundo o dicionário Aurélio, 'pecado' é uma falta, erro ou culpa e se compararmos ao 1º verso da música onde o eu-lírico afirma ver uma pessoa errar, por que então errar não é pecado para eu-lírico?
  • O que é pecado/erro para o eu-lírico da música? O que você pensa sobre?
  • Por que na música a palavra sonho está ligada às palavras medo e perdido se crescemos aprendendo que sonhar é algo bom e é também o 1º passo para querermos alcançar nossas metas.
  • A música expressa em seu contexto geral um possível términio de um relacionamento e com o seguinte verso: "mas eu não ficaria bem na sua estante". Por que a música é titulado "NA SUA ESTANTE"?
  • Percebemos claramente 2 sentimentos expressados pelo eu-lírico. 1 sentimento durante quase toda a música e outro sentimento no final. Quais sentimentos são esses e por quê?

junho 26, 2011

Filme: A LISTA DE SCHINDLER

junho 26, 2011 0
A Lista de Schindler

FICHA TÉCNICA
Título original: Schindler´s List
Direção: Steven Spielberg
Ano: 1993
Gênero: Drama / Guerra
Duração: 197 min / EUA: 194 min
País: Estados Unidos
Língua: Inglês / Hebraico / Alemão / Polonês
Cor: Preto & Branco / Colorido
Classificação: 14 anos

Assista On Line

Que motivos levaram uma nação que foi berço dos maiores filósofos e músicos da história a se render a uma ideologia que pregava o ódio e a intolerância? Como podem as diferenças entre seres humanos tornarem-se desculpas para que atos bárbaros sejam cometidos? O que leva uma pessoa aparentemente normal a matar a sangue-frio um semelhante seu como se fosse um inseto?

Não era o objetivo do diretor Steven Spielberg responder a essas perguntas, mas é impossível não formulá-las ao final de ''A Lista de Schindler'', filme que finalmente deu ao cineasta por trás da série ''Indiana Jones'' e ''Tubarão'' o status de diretor sério. 

Filmado em preto e branco para, segundo Spielberg, deixar o filme menos insuportável devido à violência gráfica de algumas cenas, ''A Lista de Schindler'' é construído sobre um ótimo roteiro de Steven Zaillian que mostra com tintas extremamente realistas a perseguição aos judeus na Polônia e sua recolocação no Gueto de Cracóvia, em 1941, onde famílias inteiras eram amontoadas em pequenos quartos, até a transferência de todos para o infame campo de concentração comandado pelo sociopata Amon Goeth (Ralph Fiennes, em sua estréia no cinema).

É impossível não se emocionar com o poder das imagens dirigidas com surpreendente comedimento por Spielberg e captadas magistralmente pela câmera de Janusz Kaminski. As cenas de mulheres, homens e crianças sendo friamente assassinados com tiros na cabeça são de uma crueza insuportável, mas nunca apelativas ou redundantes.

Mas o que difere ''A Lista de Schindler'' de tantos outros filmes sobre o Holocausto Nazista é o caráter profundamente humano e realista que os realizadores conseguiram imprimir à obra, até mesmo ao retratar o monstruoso líder do campo de concentração, Goeth.

Apesar de ser o ''herói'' do filme, Schindler é mostrado como um empresário ganancioso e sem escrúpulos que enriqueceu se aproveitando da guerra e do fato que podia usar judeus em sua fábrica pagando menos. A princípio ele mantém-se afastado dos horrores que acontecem à sua volta, mas vai gradativamente sensibilizando-se até o ponto de sentir-se obrigado a agir em favor dos oprimidos.

Para tentar ilustrar o ponto da transformação do protagonista, Spielberg construiu duas seqüências chave usando um recurso até certo ponto simples, porém extremamente eficaz: a menina do vestido vermelho que ganha cores por meio de trucagem na pós-produção, vista correndo perdida no meio dos nazistas e, depois, já morta sendo levada para a pilha de cadáveres queimando. É nesta cena que ''A Lista de Schindler'' atinge seu ápice como obra cinematográfica, numa perfeita fusão de som, imagem, música (uma das obras-primas de John Williams) e interpretação do elenco capaz de arrepiar todos os pelos do nosso corpo.

A partir daí o filme vira uma corrida contra o tempo, na qual Schindler tenta salvar o máximo de seus empregados que pode, usando para isso toda a sua fortuna. É impressionante o poder que o filme tem sobre quem o assiste, mesmo numa revisão. O impacto do registro quase documental daquela monstruosidade praticada em nome de uma suposta ''raça superior'' e de uma ideologia grotesca (que lamentavelmente ainda encontra seguidores até hoje) vai continuar chocando sempre, independente de credo religioso ou ideologia política.

''Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro'' foi a frase de efeito usada na campanha de marketing do filme. E ela não deixa de ser verdade, tendo em vista o vasto número de pessoas que estão vivas hoje, entre sobreviventes diretos e seus descendentes, graças à lista do industrial alemão.
FONTE: e-Pipoca

FOTOS REAIS DO HOLOCAUSTO










SIMBOLOS USADOS PARA DIFERENCIAR E IDENTIFICAR AS PESSOAS





JUDEUS





ARIANOS CASADOS COM JUDEUS




HOMOSSEXUAIS

 
 


POLITICOS




CRIMINOSOS COMUNS (aqueles de ascendência ariana muitas vezes tinham privilégios)




IMIGRANTES (os americanos também possuiam alguns privilégios)


CIGANOS


LÉSBICAS, PROSTITUTAS ou mulheres LIGADAS A RESISTÊNCIA ao nazismo, (alcoólatras, grevistas, feministas, deficientes e mesmo anarquistas). As lésbicas eram menos perseguidas porque acreditavam-se que elas ainda tinham cura.

TESTEMUNHA DE JEOVÁ (ou aqueles que se recusavam a assinar um termo declarando renegar a sua fé)



junho 18, 2011

Desafio

junho 18, 2011 0
DOIS erros nesta placa, você consegue dizer o que tem de errado?





 
 
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